terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Anti-celulíticos: hábitos que pesam



O corpo é praticamente um estandarte para a mulher! Ainda assim, as brasileiras ainda não adquiriram o costume de usar produtos – como os anti-celulíticos – para tratamento corporal devido a alguns fatores, que passam por hábitos, prioridades femininas e chegam até os custos praticados na categoria



O culto ao próprio corpo começa cedo, desde os primeiros anos da adolescência. E mesmo que a vaidade masculina também esteja aflorada para diversos homens, é entre as mulheres em que o corpo é motivo de grande preocupação. O surgimento de irregularidades na pele, como celulite e estrias, tira o sono e chega a derrubar a auto-estima das mulheres. No caso das que vivem no Brasil – por se tratar de um país tropical, onde a exposição do corpo é muito maior em praias, piscinas e mesmo no dia a dia – a atenção com o corpo é redobrada se consideramos o uso de roupas mais leves para encarar o calor que domina a maior parte do território nacional, durante um grande período do ano. Com isso, a procura por meios para dar um fim a esses “pesadelos femininos” acentua-se e alternativas para este fim existem, mas seu desempenho por aqui ainda é difícil mensurar.

Vamos falar especificamente de celulite, embora o caso das estrias seja muito similar. Esta alteração do tecido subcutâneo – que surge devido ao aumento de depósito de gordura, localizado em zonas muito específicas; retenção de líquidos; acumulação de toxinas; alteração da microcirculação e degeneração do tecido conjuntivo subcutâneo; e se acumula principalmente nas coxas e glúteos – faz parte da realidade da maioria das mulheres e também dos homens, e entre as opções para tratá-la, é possível indicar os procedimentos existentes em salões estéticos profissionais e o uso de cremes anti-celulíticos. 

Quando analisamos justamente a necessidade da realização de um tratamento corporal por meio de produtos, o buraco não é nas coxas nem nos glúteos, e sim mais embaixo. Por diversos motivos, as brasileiras não possuem o hábito de realizar este tratamento com as próprias mãos, em suas casas. Para sustentar esta afirmação, sempre vem à tona a péssima colocação do País em termos de venda de produtos corporais em todo o mundo, estando algumas posições abaixo quando comparamos com o tratamento de problemas faciais, como acne, e até mesmo com hidratação do rosto.

“Acabam indo para o rosto...” Se o corpo é tão valorizado no Brasil, seu tratamento deveria ser prioridade para as mulheres e elas deveriam não medir esforços para deixá-lo no estado que tanto desejam, certo? Errado! Pelo menos é o que avalia Carolina Marçon, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Segundo a profissional, mesmo que haja no Brasil um culto à beleza e uma certa exigência por manter uma aparência bonita, as mulheres priorizam muito mais o rosto. “Eles querem reduzir celulite ou flacidez. Sempre há esta preocupação. Porém, na hora que percebem que é caro realizar este tipo de tratamento, acabam indo para o rosto, mesmo que seus cuidados também exijam um bom investimento. E também não é preciso lembrar que todos os produtos no País são mais caros por conta dos impostos”, situa a profissional. Para ilustrar este cenário, Carolina cita o exemplo de uma empresa que queria trazer para o Brasil uma linha de tratamento corporal bastante conhecida internacionalmente. Porém, após uma série de pesquisas de mercado por aqui, a companhia desistiu por conta dos altos custos para realizar esta inclusão. 

Fonte: site Cosmética News

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